Ufólogos, padeiros, astronautas, vereadores, freiras, cientistas, seu cachorro, otorrinolaringologistas e pessoas sem ter o que fazer até hoje questionam se existe vida inteligente fora da Terra.
Por que a exigência de ser vida inteligente? Eu ficaria satisfeito só de saber que existe vida em algum outro lugar por aí seja ela inteligente, burra, retardada... É uma vida, pô! Enfim, para acabar de vez com esse mistério temos que definir o que se entende por "inteligente".
Partiremos da hipótese de que os homenzinhos azuis existam (sim, azuis! A história é minha então escolho a cor que eu quiser, ok?) e estejam procurando vida, inteligente ou não, fora do planeta deles também.
Vamos supor que um ET tenha passado perto da Terra e por alguma força do destino, ou pela força da gravidade mesmo, tenha caído em Brasília numa quarta-feira de cinzas. Certamente nosso visitante concluiria que não existe vida nem inteligência no Distrito Federal, mas imagine que ele tenha encontrado uma forma de vida por lá além das plantas e dos lactobacilos vivos no Yakult. Imagine que o ET tenha encontrado um molusco numa piscina e tentado algum tipo de contato. Seria mais ou menos assim:
- Saudações, terráqueo!
- Olá, "companhero".
- Você é metade homem, metade ET?
- Claro que não, "companhero". De onde você tirou isso?
- Vejo que você tem quase a mesma quantidade de dedos que eu nessa mão, mas tem cinco dedos na outra como os seres humanos...
- Bem observado, "companhero", mas isso aqui foi só um meio que encontrei para parar de trabalhar.
Aí o ET concluiria que o molusco é mais "inteligente" do que ele poderia imaginar.
Moral da história: e tem?
E mais, se aparecesse por aí um ET com um QI bem mais baixo que o seu ele receberia mais atenção que você. Seria mais um indício de que, em alguns casos, ser inteligente não é uma vantagem hoje em dia. Se quer se destacar você não precisa ser inteligente, mas sim, esperto, bizarro e ignorante.
Sim, existe uma diferença entre "inteligência" e "esperteza", mas isso fica para outro dia.
Partiremos da hipótese de que os homenzinhos azuis existam (sim, azuis! A história é minha então escolho a cor que eu quiser, ok?) e estejam procurando vida, inteligente ou não, fora do planeta deles também.
Vamos supor que um ET tenha passado perto da Terra e por alguma força do destino, ou pela força da gravidade mesmo, tenha caído em Brasília numa quarta-feira de cinzas. Certamente nosso visitante concluiria que não existe vida nem inteligência no Distrito Federal, mas imagine que ele tenha encontrado uma forma de vida por lá além das plantas e dos lactobacilos vivos no Yakult. Imagine que o ET tenha encontrado um molusco numa piscina e tentado algum tipo de contato. Seria mais ou menos assim:
- Saudações, terráqueo!
- Olá, "companhero".
- Você é metade homem, metade ET?
- Claro que não, "companhero". De onde você tirou isso?
- Vejo que você tem quase a mesma quantidade de dedos que eu nessa mão, mas tem cinco dedos na outra como os seres humanos...
- Bem observado, "companhero", mas isso aqui foi só um meio que encontrei para parar de trabalhar.
Aí o ET concluiria que o molusco é mais "inteligente" do que ele poderia imaginar.
Moral da história: e tem?
E mais, se aparecesse por aí um ET com um QI bem mais baixo que o seu ele receberia mais atenção que você. Seria mais um indício de que, em alguns casos, ser inteligente não é uma vantagem hoje em dia. Se quer se destacar você não precisa ser inteligente, mas sim, esperto, bizarro e ignorante.
Sim, existe uma diferença entre "inteligência" e "esperteza", mas isso fica para outro dia.
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