Em algum momento da história da humanidade uma mulher
interpretou de outra maneira a palavra “submissão” e ainda fez a cabeça das amigas.
Isso não significava que ela tinha que ser “mandada” pelo homem. Submissão era,
na verdade, a SUB-MISSÃO, ou talvez a missão SUBsequente, uma missão que
completava a outra missão.
Acho que em nenhum momento o homem das cavernas disse que o
trabalho da mulher era fácil. Ele só pensava que, sendo ele fisicamente mais
forte e resistente para a tarefa, seria encarregado de caçar e trazer alimento
para a família. A mulher, tirando vantagem das suas próprias características, mais
cuidadosa, delicada, organizada etc, ficava em casa cuidando do filho, da casa
e das outras coisas, afinal até hoje elas mesmas vivem dizendo que são capazes
de fazer várias atividades ao mesmo tempo, né? Supostamente, as coisas eram
levadas aproveitando o melhor da natureza masculina e o melhor da natureza feminina,
só isso. É claro que isso não era e não é regra, mas ajuda a entender a
história.
Aí veio a revolução industrial, as guerras mundiais, elas
queimaram sutiãs e conquistaram o direito ao voto, a independência, o trabalho
e o poder, não necessariamente nessa ordem. Até aí, nada de errado. Aliás,
parabéns, mulheres, por toda essa conquista. É admirável toda essa trajetória.
Lembrem-se de que era a época da revolução industrial e,
consequentemente, acontecia também uma espécie de revolução cultural. Pense no
capitalismo: quanto mais gente trabalhando, mais gente com salário. Quanto mais
gente com salário, mais gente querendo gastar. Com homens e mulheres
trabalhando “fora” a economia girava mais e sem parar. Era tudo o que o tal
capitalismo queria.
Hoje o homem não precisa mais caçar, ele paga para alguém
caçar, fatiar o animal e ainda colocar os pedaços nas prateleiras do
supermercado. A mulher também não precisa mais cuidar de casa. Ela paga pra
alguém limpar, passar, cozinhar e ainda cuidar do bicho de estimação. E o filho
do casal hoje passa a maior parte do tempo com estranhos e a mãe não sabe por
que o filho a chama de “tia" às vezes.
Quando se trabalha fora você pode enrolar o chefe e ficar
coçando o saco o dia inteiro. Em casa você não pode fazer isso. Lá, alguém tem
que fazer a comida, alguém tem que consertar o chuveiro, alguém tem que dar
banho no filho, cuidar do jardim, trocar a lâmpada, proteger o território... Ou
você acha que o homem das cavernas mentia pra mulher e ia jogar uma pelada com
os amigos ao invés de ensinar o filho a caçar (olha aí uma parte do papel do
pai na educação do filho)? Você acha que a mulher dele ficava em casa de
bobeira no Facebook fofocando “cazamigas” ao invés de passar um tempo com o
filho? Acho que não.
Guigo é autor do blog www.doiscuringas.blogspot.com e afirma que mais da metade das ideias desse post surgiu enquanto conversava e jogava baralho com sua esposa. Segundo ele, os papos durante as partidas servem para distraí-lo enquanto ela trapaceia. Por outro lado, ela acha que tudo isso é desculpa de perdedor.
Guigo é autor do blog www.doiscuringas.blogspot.com e afirma que mais da metade das ideias desse post surgiu enquanto conversava e jogava baralho com sua esposa. Segundo ele, os papos durante as partidas servem para distraí-lo enquanto ela trapaceia. Por outro lado, ela acha que tudo isso é desculpa de perdedor.
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